VIVER EM PAZ - TU CONSERVARÁS EM PAZ AQUELE CUJA MENTE ESTÁ FIRME EM TI


"Tu  conservarás em paz aquele cuja mente  está firme em ti; porque ele confia em ti. Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR Deus é uma rocha eterna" (Isaías 26:3,4).

Esta é uma promessa maravilhosa da Palavra de Deus! Ser conservado em paz significa não se desgastar interiormente diante dos problemas e dificuldades da vida. Justamente nos dias em que tanto se fala sobre ansiedade, angústia, stress, depressão, medo encontrar um meio divino de se conservar em paz é algo por demais valioso.
 
Deus é rocha, castelo, esconderijo, lugar de abrigo, refúgio para os seus filhos e filhas. O nosso texto bíblico refere-se a Deus como uma "Rocha Eterna". Precisamos de aprender a desfrutar a Sua paz, mesmo no meio das tempestades. Notemos que o versículo fala acerca da confiança e de uma mente firme, o que indica a convicção de alguém. Com Deus é possível ter paz, independentemente das circunstâncias problemáticas que nos rodeiam.
 
Pior que as circunstâncias difíceis que eventualmente nos cerquem é ter em nós um coração perturbado e inquieto. Mesmo que haja grave turbulência ao redor, é importante que o nosso interior se mantenha em paz, para correctamente enfrentar a luta. “Se te mostrares fraco no dia da angústia, é porque a tua força é pequena." (Provérbios 24:10)
 
Quando nos encontramos no meio de provas, lutas e adversidades, o verdadeiro problema não é o que está acontecendo ao redor, mas sim a maneira como nos deixamos afectar na nossa essência mais íntima. A instrução bíblica nunca está voltada para as circunstâncias, mas sim para a forma como devemos reagir interiormente a essas circunstâncias.

Observemos o ensino de Jesus: "Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo “ (João 16:33). Ao falar sobre as aflições que enfrentaríamos neste mundo, Jesus deixou claro qual é a Sua vontade sobre o assunto: que tenhamos paz n’Ele e bom ânimo.
 
Há muitos crentes que quase se deixam desesperar na tentativa de resolver os seus problemas, esquecendo que a única coisa que realmente conta e ajuda na hora de enfrentar a adversidade é manter a paz e o bom ânimo. A nossa força não vem de fora, não vem das circunstâncias. A nossa força há-de vir do interior, do poder do Espirito Santo que habita em nós.  

Notemos o que Deus disse pela boca do profeta Isaías a Israel: "Porque assim diz o SENHOR Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; na tranquilidade e na confiança, está a vossa força…"  (Isaías 30:15. Ou seja, a atitude correcta para enfrentar a adversidade é agir, descansar e confiar no SENHOR.

Aleluia! Na tranquilidade e na confiança está a nossa força. A paz de Deus no coração é uma das maiores armas que temos contra o diabo e contra as circunstâncias adversas. Deus é soberano e poderoso. A nossa força vem de um coração tranquilo e confiante, que não se deixa abater diante dos problemas da vida. Afinal, se Deus é por nós, quem será contra nós?


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AS NOSSAS ALMAS SEDENTAS

“Assim como o veado anseia pela água viva, a minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e verei a face de Deus?” - Salmo 42:1,2.

“Ó Deus, tu és o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede de Ti; o meu corpo anela por Ti, numa terra árida e cansada, onde não há água.” – Salmo 63:1.    

As nossas almas precisam ter sede e clamar por Aquele que pode saciar o anseio mais profundo de um humano coração. O que precisamos não é tanto uma doutrina, religião, ou uma filosofia mais. A minha alma precisa ter sede e clamar pelo Deus vivo que tem vida eterna para dar. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que Tu enviaste” (João 17: 3).

Provai e vede que o Senhor é bom. Tal como o veado exausto anseia e suspira por águas frescas, limpas e refrescantes, assim devemos anelar por íntima comunhão com Deus. Sem Ele, vagueamos vacilantes em deserto seco e árido, castigados pelo vento forte que nos bate o rosto e faz doer, neste mundo caído e manchado pelo mal.

O coração humano foi criado por Deus e para Deus, e inquieto ele estará se em Deus não encontrar repouso. A nossa maior necessidade interior é encontrar essa doce e tranquila comunhão com Deus. Ele é nossa paz, o nosso guia, a nossa força. Ele é a nossa esperança; Deus é o TUDO sem o qual difícil é viver.

Estou pensando em Deus. ‘Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que n’Ele se refugia’. Nestes dias agitados e infernais em que vivemos, é preciso reflectir no mais prioritário e essencial da vida. É preciso meditar no nosso Criador em íntima relação com Ele, até que o nosso anseio mais profundo se transforme num suave suspiro de oração.

Ao reflectir em Deus e tudo o que Ele é, havemos de ser abençoados. Pensemos no Seu carácter santo e belo, e nas riquezas insondáveis do Seu profundo amor e compaixão com que temos sido abençoados. Precisamos de amar Deus com todo o nosso coração e não apenas parte dele. Precisamos de desejar o Eterno mais do que qualquer obra ou ser da Sua criação.

Todos temos sede de Deus, mas há esperança. Vamos entregar-nos totalmente a Ele e desfrutar o alegre sentimento de pertença que só pode ser encontrada no nosso eterno Criador e Pai. E vamos dedicar-Lhe tudo o que fizermos, por palavras, pensamentos ou por obras, em atitude de abnegada, agradecida e total consagração.

Vem. Dá-me a tua mão. Vamos procurar Deus intensamente, com toda a fibra de nossos inquietos corações, e sabemos que havemos de encontrá-Lo se O buscarmos de todo o nosso coração, clamando com o antigo salmista de Israel: “Ó Deus, tu és o meu Deus; ansiosamente te busco. A minha alma tem sede de Ti; o meu corpo anela por Ti, numa terra árida, seca e cansada, onde não há água.” (Salmo 63:1). Vem!


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ESPERANÇOSAS CONSEQUÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS PARA OS CRENTES

Leitura Bíblica:
“Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de facto, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” (1 Coríntios 15:12-20).

O apóstolo Paulo, ao escrever aos coríntios, é inamovível na sua convicção de que Jesus Cristo ressuscitou. Na verdade, Jesus ressuscitou, não apenas para a sua própria vitória pessoal sobre a morte, mas também para a nossa vitória cristã  na qualidade de crentes n’Ele e na salvação que Ele oferece.  

Conforme o testemunho do apóstolo, Cristo é agora o primeiro fruto de uma grande colheita que um dia irá acontecer! Cristo é o protótipo, ou seja: o exemplo, o espelho, a personificação de todos aqueles que morreram n’Ele e que na Sua 2ª vinda em glória hão-de ser ressuscitados.

Paulo tem tanta certeza nessa admirável verdade bíblica que, inclusive, descreve a morte daqueles que são crentes em Jesus como sendo apenas uma espécie de "adormecer", na esperança sublime e segura de que um dia despertarão para uma nova vida, sem fim, eterna, em Cristo.

Agora, toda a raça humana ainda partilha de uma natureza pecaminosa e está, por isso, condenada à morte espiritual. Em termos bíblicos, essa é a situação desesperada e triste que herdámos de Adão. Mas, porque Jesus ressuscitou, hoje todas as pessoas podem ser salvas através do sacrifício redentor e vitória de Jesus Cristo na cruz.

Jesus é o "novo Homem". É o fundador de uma nova humanidade: a dos filhos e filhas de Deus restaurados. Assim como herdamos a morte espiritual de Adão, agora herdamos a vida espiritual e eterna de Cristo ressuscitado. Porque Cristo ressuscitou, todos os que n’Ele crêem e Lhe pertencem serão ressuscitados também (cf. 1 Cor. 15:20-28).

A ressurreição de Jesus não é apenas um exemplo da futura ressurreição dos crentes, mas é, na verdade, em si mesma, o começo da nossa própria ressurreição. Os crentes ressuscitarão para a vida eterna porque aceitam e se identificam com Cristo ressuscitado.

O termo “primícias”, usado pelo apóstolo Paulo, é uma metáfora extraída da festa das colheitas, no tempo do Antigo Testamento (cf. Êxodo 23:16,18), e refere-se, simbolicamente, à primeira parte da colheita para a vida eterna, na qual a ressurreição de Cristo precipitará e garantirá que todos os santos que morreram n’Ele serão ressuscitados.

Da mesma forma, a ressurreição de Cristo é parte integrante da futura ressurreição de todos os que Lhe pertencem e que Ele virá buscar na Sua 2ª vinda – “Cristo, as primícias, depois, os que são de Cristo na sua vinda” (v. 23). Na mente de Paulo, portanto, negar a futura ressurreição seria negar e anular a ressurreição de Cristo, porque ambas estas maravilhosas realidades estão unidas e são indissociáveis.

Aleluia! Jesus ressuscitou e vivo está! Prossigamos em frente na senda da eternidade como povo de Deus! Não há outro caminho para a plenitude da vida senão o proposto por Jesus que disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.” (João 11:25).

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O AMOR INCONDICONAL QUE DEUS TEM POR NÓS É MUITO REVELADOR DE UMA DAS FACETAS DO BELO CARÁCTER DE SUA PESSOA BENDITA – DEUS É AMOR.

1 João 4:10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
  • Deus estava pensando em nós, quando enviou Jesus a este mundo. Ele conhece-nos melhor que nós próprios e ama-nos desde sempre.

João 15:13 Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.
  • Jesus quer ser o nosso melhor amigo. O amigo mais próximo. Ele ama-nos tanto que decidiu morrer em nosso lugar.

Romanos 5:8 Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo facto de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.

  • Apesar das nossas muitas fraquezas e falhas, Deus ainda nos ama. Ele está sempre pronto para nos perdoar e restaurar a nossa paz. Basta que aceitemos o Seu pedido de amizade e lhe confessemos os nossos pecados (cf. 1 João 1:9).

Isaías 49:15 Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.

  • Deus ama-nos ainda mais que nossas amorosas mães! Mesmo que nunca tivéssemos conhecido o amor único de nossos pais, ainda podíamos conhecer e usufruir o amor de Deus.

1 João 3:1 - Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de facto, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.
  • Agora que somos crentes em Jesus, pertencemos à família de Deus, como seus filhos amados. E somos irmãos e irmãs, em Cristo!

Salmo 36:7 Como é preciosa, ó Deus, a tua benignidade! Por isso, os filhos dos homens se acolhem à sombra das tuas asas.

  • Em seu amor por nós, Deus protege-nos de forma semelhante a uma ave que cuida dos seus pintainhos, protegendo-os carinhosamente debaixo das suas asas.

2 Cor. 8:9 “Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.”

  • Jesus deixou o Seu lugar na glória do Céu para empobrecer, sofrer e morrer por amor de ti e de mim. Achou que tudo isso valia a pena e é por isso que, para Deus, tu vales muito!