NÃO ANDEIS ANSIOSOS POR COISA ALGUMA


Nosso Pai Celestial nunca deixou cair ninguém de Seu colo. E também não vai deixar-te cair, se aceitares e acolheres o convite do Seu aconchego. Fica tranquilo. Ele ama-te e os Seus braços robustos convidam-te amorosamente estendidos, de mãos abertas na tua direcção. Podes confiar!

Por onde quer que andemos, Deus pode e quer ajudar-nos. Entrega-te confiadamente ao Seu cuidado. Crê em Suas promessas, porque se creres verás a Sua glória! Sim, confirma-o: é possível viver o dia de hoje, esta hora que passa… sem estar ansioso por coisa alguma! Deus vela por ti... e cuidará de ti. Isso basta. Se confiares Nele e aceitares o Seu incondicional amor revelado em Jesus!

Leitura Bíblica:
Eis o que diz o Senhor Deus:
"Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas
E hei-de encontrá-las.
Como o pastor vigia o seu rebanho,
Quando estiver no meio das ovelhas 
Que andavam tresmalhadas,
Para as tirar de todos os sítios 

Em que se desgarraram,
Num dia de nevoeiro e de trevas.
Eu apascentarei as minhas ovelhas.
Eu as levarei a repousar, diz o Senhor.
Hei-de procurar a que anda tresmalhada.
Tratarei a que estiver ferida,
Darei vigor à que andar enfraquecida
E velarei pela forte e vigorosa.
Hei-de apascentá-las com justiça.”
 (Ezequiel 34:11-12,15-16)



DEUS SOFRE CONNOSCO E POR NÓS NA PESSOA DE CRISTO


Jesus não nos dá uma resposta cabal ao “porquê” do sofrimento humano. Limita-se a sofrer connosco. A voluntariedade de Deus, ao humanizar-se e vir ao mundo para sofrer e morrer por nós e como nós, é uma forte evidência de que o Altíssimo deve ter razões importantes para permitir a existência do sofrimento e do mal neste mundo. Jesus oferece-nos uma cruz, antes de nos dar uma prometida coroa. Para os crentes Nele, o melhor é sempre o que está para vir!

Dado que Deus nos amou quando éramos ainda pecadores (cf. Rom. 5:8), provando o Seu próprio amor por nós pelo facto de ter Cristo morrido em nosso lugar na cruz para expiação dos nossos pecados, Ele não pode ser acusado de falta de amor ou de indiferença em relação à nossa condição humana de dor e sofrimento. Deus leva as nossas lágrimas e dores muito a sério! Tão a sério que chega a envolver-se pessoalmente na nossa condição!

Deus nunca ri quando um homem chora. Ele é compassivo. Misericordioso. Na cruz, o nosso Criador mostra o Seu amor por nós sofrendo em nosso lugar, na Pessoa bendita de Jesus Cristo, Seu filho unigénito muito amado! Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo – diz-nos o apóstolo Paulo – que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos!” (cf. 2 Coríntios 8:9). Cristo abandonou voluntariamente o seu lugar na glória, junto ao Pai, para encarnar e morrer da forma mais ignóbil: numa cruz. Tudo por amor de nós!   

Jesus é verdadeiramente o Emanuel, que quer dizer ‘Deus connosco’! E aos que O abraçam como Salvador dá Ele o poder de serem feitos ‘filhos de Deus’, aos que crêem no Seu nome. Ou seja: tornam-se herdeiros de Deus pois, se com Cristo sofremos também com Ele seremos glorificados (cf. Romanos 8:17). Vede, pois, que imenso amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos tratados como filhos de Deus! E, em realidade, sabemos que somos filhos e filhas de Deus! HOJE, e não somente um dia, no porvir! (cf.1 João 3:1,2).

Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como não nos dará também com Ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? (cf. Romanos 8:32-34).

Porque eu estou certo de que, - volta a dizer-nos o apóstolo Paulo - nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor! (cf. Romanos 8:38,39). Deus ama-nos, de facto, e prova o Seu amor sofrendo connosco e por nós. O sofrimento e morte de Cristo em nosso lugar acabou com todas as dúvidas. O grande drama, agora, já não é a falta de amor, mas a nossa incapacidade humana de nos deixarmos amar por Aquele que deu a Sua vida por nós. 

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PRECIOSO É JESUS PARA MIM

Precioso é Jesus, o meu Rei, Salvador;
A Ele somente darei meu louvor.
É fonte divina de força e vigor;
Precioso é Jesus para mim.

CORO:
Precioso é Jesus para mim,
Precioso é Jesus para mim.
É meu Redentor meu fiel Protector;
Precioso é Jesus para mim.

Jesus bate à porta do meu coração,
E espera paciente, quer dar-me o perdão.
Que Seu sacrifício não seja em vão;
Precioso é Jesus para mim.

Preciosas promessas eu tenho do Rei;
Com Ele num lar perenal morarei;
Num reino de luz Sua face verei;
Precioso é Jesus para mim.

    - Charles Hutchinson Gabriel (1856-1932)
    - Cantor Cristão: Hino 487 - Precioso é Jesus para mim


“Na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo” – apóstolo Paulo" (Filipenses 3:8).


ALELUIA! JESUS VIVE E ELE VAI VOLTAR!


Pelo facto de Jesus Cristo ter ressuscitado, todos os crentes em Jesus hão-de ressuscitar. Inclusive aqueles que estiverem vivos quando Jesus voltar também viverão com Ele para sempre. Portanto, não devemos ‘desesperar’ quando as pessoas crentes morrem. Jesus disse: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis” (João 14:18,19). 

Deus tem poder para transformar as nossas tragédias em triunfos, a nossa pobreza em riqueza, a nossa dor e tristeza em alegria e a ‘aparente’ derrota perante a morte em esplendorosa vitória. “A tristeza pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã!” (Salmo 30:5). Um dia, os crentes de todas as épocas estarão reunidos, sãos e salvos, para sempre, na morada de Deus: o Céu. Glória!

Lá, no Céu, havemos de usufruir a intensa alegria da presença uns aos outros e certamente reconheceremos nosso Senhor Jesus Cristo. Servindo ao Senhor, alegrar-nos-emos de forma indizível, motivados sobretudo pela presença de Jesus que, em Sua maravilhosa graça, nos permitiu chegar a esse lugar admirável, preparado para ser morada eterna dos santos em Cristo. Consolemo-nos, pois, uns aos outros com estas palavras! (1 Tessalonicenses 4:18). 

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PORQUE ELE VIVE
 
Deus enviou Seu Filho amado
Para sofrer em meu lugar;
Na cruz morreu mas vivo a gora está,
Pois ressurgiu e para sempre viverá.

Coro:
Porque Ele vive, posso crer no amanhã,
Porque Ele vive, temor não há
Eu sei que minha vida não se rá mais vã,
Pois meu futuro em Suas mãos agora está.

Quão grato é viver com Cristo,
E desfrutar Seu doce amor,
E certo e star de Sua protecção,
Nos dias calmos ou nas horas de aflição.

E quando, enfim, chegar a hora
De aqui cessar o meu viver,
Não temerei, pois Cristo vivo está,
E eu viverei, pois, vida nova me dará.

William J. Gaither, 1971


O INDISPENSÁVEL CONSOLO QUE VEM DE DEUS

“E o próprio Senhor nosso, Jesus Cristo, e Deus nosso Pai que nos amou e pela graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, console os vossos corações e os confirme em toda boa obra e palavra” (2 Tes. 2:16,17). 

Uma das pérolas mais inestimáveis do Evangelho encontra-se em Efésios 1:5, onde nos é dito que, em amor, Deus nos predestinou para Ele, para a adopção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito da Sua vontade. Ou seja, num plano de amor, Deus determinou que fôssemos Seus filhos e filhas adoptivos por Jesus Cristo.

Essa ‘posição’ dos crentes em Cristo implica, necessariamente, um relacionamento com Ele através do qual o poder de Deus, fundamentado no Seu amor e graça, se torna a verdadeira ‘fonte’ do nosso encorajamento e vigor espiritual. Notemos algumas características referidas pelo apóstolo Paulo aos Tessalonicenses: 

Trata-se de um relacionamento pessoal. Cristo é "o próprio Senhor nosso” (v. 16). Notemos a utilização do pronome “nosso”. Jesus não é simplesmente Senhor, mas é Senhor “nosso”, o que implica um relacionamento pessoal, com partilha mútua. Na qualidade de Senhor “nosso”, Cristo é “meu” Senhor e “teu” Senhor! Partilhamos a Sua Pessoa bendita, como numa família os filhos partilham a relação com o mesmo pai! 

Um relacionamento amoroso. Ele “nos amou" (v. 16). De facto, Deus amou-nos com um amor eterno. “De longe o Senhor me apareceu, dizendo: pois que com amor eterno te amei, também com benignidade te atraí” (Jer. 31:3). Trata-se de um amor mútuo, pois “nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro” (1 João 4:19). E “o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rom.5:5).

Um relacionamento duradouro. Pela Sua graça, Ele nos tem dado uma “eterna” consolação e esperança (v. 16). Uma relação com Deus nunca é coisa transitória, incerta ou passageira! É tão permanente quanto o Filho de Deus. É tão segura quanto os planos de Deus são seguros. ELE é imutável. Deus é sempre actual. Não envelhece. Nem passa de moda!... “Eu, o Senhor, não mudo” (Malaquias 3:6).    

Um relacionamento que nos encoraja! Sabemos que, pela Sua graça Ele nos deu uma “consolação e boa esperança” (v. 16). Nele nos sentimos seguros. Temos uma esperança bem fundada, que não pode falhar. Sentimo-nos frequentemente revitalizados em espírito, graças à Sua garantia de aceitação em Jesus Cristo.  

Um relacionamento com base na Sua graça. "Pela graça" Ele nos deu uma eterna consolação (v. 16). “Graça” é palavra-chave para a nossa fé. Em nenhum lugar Deus lida connosco tendo como base os nossos méritos. As nossas boas obras não entram na oferta bondosa que Ele nos faz através de Jesus. É graça em primeiro lugar e graça em último lugar. Graça sempre! Graça até ao fim! “Sola Gratia”!

Um relacionamento estabilizador! Ele confirmará os nossos corações “em toda a boa obra e palavra” (v. 17), de sorte que sejam irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os  Seus santos (1 Tessalonicenses 3:13). Ámen! 

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ACHEI UM GRANDE AMIGO

Achei um grande Amigo, Jesus, o Salvador;
Contarei quão grandes coisas fez por mim.
Estando eu perdido, indigno pecador,
Resgatou-me e agora eu sirvo a Ele enfim.
E em Seu amor imenso, por mim morreu na cruz,
E o perdão dos meus pecados outorgou.
Assim me regozijo, vivendo em Sua luz;
Aleluia! Jesus Cristo me salvou!

Por este grande Amigo, desejo aqui viver,
E com Ele sempre estar em comunhão;
Servi-Lo fielmente, seguindo Seu querer;
Vou a Cristo consagrar meu coração.
Se o mundo me persegue, se tenho tentação,
Com Jesus em minha vida, vencerei;
E a cada dia Cristo conduz-me pela mão,
E na Sua graça sempre confiarei. 

Já vem chegando o dia, a Bíblia assim o diz,
Em que Cristo a este mundo voltará;
Momento mui alegre! Que dia tão feliz!
Sim, que dia esplendoroso então será!
E assim com Ele sempre no Céu habitarei,
Já liberto do pecado e da dor;
E lá, constantemente, Seu rosto então verei,
E estarei p'ra sempre junto ao Salvador.


Charles William Fry (1837-1882)
Arr. Ira David Sankey (1840-1908)




A NOSSA HISTÓRIA COMUM


No início, o Homem, rejeitando a proposta do seu Criador, escolheu buscar a sua própria glória, ferindo assim a directiva de Deus expressa no 1º Mandamento para todos os homens: ‘não terás outros deuses diante de mim’.

A busca prioritária da glória humana, expressa de forma desnorteada pelo  desejo humano de Posição de superioridade… Poder…e Posse…logo levou o Homem à quebra dos restantes mandamentos de Deus.

E… mesmo assim o Homem não encontrou a glória nem a satisfação que ansiosamente procurava, acabando por ficar para sempre destituído da glória de Deus e com um lugar vazio no coração que faz dele um insatisfeito.

Tal realidade significa que o Homem ficou impossibilitado de reflectir a glória de Deus ou chegar à Sua presença, porque todo o pecado, por menor que possa parecer aos nossos olhos, nos desqualifica para ter comunhão com Deus.

Jesus Cristo, sendo o Filho de Deus, nasceu entre nós e obedeceu a todos os mandamentos do Pai, vivendo sempre para Sua glória. Além do mais, Cristo foi um Modelo de vida humana vivida para glória do Pai Deus.

Cristo tomou sobre Si a culpa de toda a Humanidade perante Deus, justificando-nos ao ser crucificado em nosso lugar. Pela graça de Deus, a morte de Cristo é substitutiva para quem pela fé O aceita como Salvador.

Três dias após morrer na cruz, o Senhor Jesus Cristo ressuscitou com um corpo glorioso, eterno, sem culpa nem condenação. Assim aconteceu porque Ele é Deus e a morte não podia retê-Lo. A vida de Cristo é superior ao poder da morte.

Desse modo, Jesus, por amor de nós, alcançou o perdão total e definitivo para todos os nossos pecados, e pode agora apagar a insatisfação e vanglória humanas, oferecendo-nos acesso à comunhão com a glória eterna de Deus.

Um dia, Jesus vai voltar e todos os que O aceitam como seu substituto na cruz, pagando o preço total por seus pecados, terão um corpo glorioso, semelhante ao de Jesus, que lhes permitirá acesso directo à eterna presença de Deus.

Por que não experimentar?
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

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AO VER A CRUZ

Ao ver a cruz, meu rude coração
Fica em silêncio ante tanto horror!
Penso nos pregos sobre Suas mãos,
E como a sós morreu por ter-me amor!

CORO:
Vejo o Calvário, o monte tão cruel!
Ali, Jesus, pregado foi na cruz.
Vejo o Calvário, o monte do amor!
A minha culpa ali Jesus pagou.

Aos olhos vêm as cenas tão cruéis,
E humildemente eu penso em Seu amor.
Então minh'alma em muda contrição,
Eterna graça rende ao Salvador.

Ao meditar nas dores que sofreu,
Eu sinto mais amor por meu Jesus.
Se foi ali que Seu perdão me deu,
Feliz eu sou, e grato ao ver a cruz.




CONHECE-TE A TI PRÓPRIO - DEUS PODE AJUDAR!


PALAVRA: 
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” – (Salmo 139:23-24).    

PENSAMENTO:
David, o famoso rei de Israel, orava pedindo a Deus que lhe “sondasse” o coração e os pensamentos para certificar ou confirmar se haveria em si algum pecado oculto, inclusive qualquer raiz de amargura ou injustiça, pois quem, melhor do que Deus Omnisciente, poderá sensibilizar-nos para os nossos erros e pecados a fim de que os reconheçamos?
Mas o amor de Deus por seus filhos e filhas é imutável, incondicional. E o problema do perdão para todos os nossos pecados, passados, presentes e futuros, já foi resolvido por Jesus Cristo, na cruz, como substituto de todos os que O aceitam mediante a fé como seu Salvador pessoal.
Assim, quando o Senhor nos mostrar nossas fraquezas e falhas… podemos sempre assumi-las e confessá-las, em atitude de arrependimento e, depois, sentir também o Seu maravilhoso perdão, como acontecia com David. A propósito: quando foi a última vez que fizemos deste versículo a nossa oração? 

PRECE:
Senhor Deus Todo-Poderoso, diante de Quem os nossos corações estão abertos e todos os desejos humanos são conhecidos, pois de Ti não é possível esconder nenhuns segredos: por favor, purifica os nossos pensamentos e corações pela inspiração, presença e poder do Teu Espírito Santo em nós, para que possamos amar-Te de forma ainda mais perfeita e magnificar o Teu santo Nome em comunhão com Cristo Jesus, nosso Salvador e Senhor. Nós oramos em Seu precioso nome. Ámen!

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SONDA-ME, Ó DEUS!

Sonda-me, ó Deus, pois vês meu coração;
Prova-me, ó pai, te peço em oração.
De todo o mal liberta-me, Senhor,
Da transgressão também, que oculta for.

Limpa-me o ser dos vis pecados meus,
Conforme prometeste, meu bom Deus.
Faz-me inflamar e consumir de amor,
Pois quero-Te glorificar, Senhor!

Todo o meu ser, que já não chamo meu,
Quero gastá-lo no serviço teu
Minhas paixões tu podes dominar;
Ó santo Deus, vem sempre em mim estar!

Sei que do céu o avivamento vem,
A começar em mim e indo além.
O teu poder, tuas bênçãos e favor
Concede aos que são teus, ó Pai de amor!


BENDIZ, Ó MINHA ALMA, AO SENHOR!

“Bendiz, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendiz, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios” (Salmo 103:1-2).  

Certamente devemos louvar o Senhor nosso Deus com todo o nosso ser, pois fomos criados para Sua glória e Ele habita entre os louvores de Seus filhos e filhas. É apropriado cantarmos a grandeza do nosso Criador e Pai Celestial com alegria em nossos corações, pois Ele é digno de toda a glória e poder, majestade, domínio e louvor!

Não se trata de uma forma de adoração egocêntrica e superficial, mas sim de um anseio profundo, nascido na nossa essência mais íntima e motivado por estarmos conscientes de Quem é Deus e o que Ele tem feito, faz e continuará fazendo para bênção de todos os mortais e particularmente daqueles que confiam no Filho do Seu amor e O aceitam. 

Não é de admirar que David, o rei-pastor de Israel, cuja história é bem conhecida, tenha iniciado este seu salmo de louvor desta maneira tão reverente e com palavras que lembram e expressam os gloriosos feitos de Deus em seu favor, tanto quando era um humilde pastor de ovelhas como depois, na sua qualidade de rei, que os judeus ainda hoje consideram ter sido o maior de sempre em Israel. Tudo porque Deus muito o amava e abundantemente o abençoou!

Hoje, quando observamos os céus ou o mar, e toda a natureza maravilhosa que nos cerca e é devida ao nosso Criador, certamente sentimos que os nossos corações se enchem de admiração pelo Seu incomensurável poder e pela grandeza da Sua sabedoria e glória reflectidas na Sua Criação. 

Mas, se por outro lado considerarmos os cravos que na cruz perfuraram as mãos e pés de Seu Filho Amado, a coroa de espinhos que rasgou a Sua fronte e a espada que O feriu, tudo por amor de nós; e Se também nos lembrarmos que Cristo amou a Sua igreja e Se sacrificou por ela a fim de santificá-la, tendo-a purificado… será que não é mesmo, para nós, um tremendo e glorioso privilégio adorar o Senhor na grandeza do Seu amor e poder e na beleza da Sua santidade? Ajoelhemo-nos, pois, diante d’Ele e elogiemos, louvemos, glorifiquemos, adoremos o nosso Bondoso Deus, Criador e Salvador que tantas bênçãos nos dá!

Nunca nos esqueçamos das bênçãos d'Ele recebidas! E, se for preciso, recorramos à lista de David neste seu salmo que nos dá muitas razões para O louvar. Ele:

1) Perdoa todos os nossos pecados.
2) Cura as nossas enfermidades.
3) Resgata as nossas almas da morte.
4) Coroa-nos com benignidade e misericórdia.
5) Satisfaz desejos e carências.
6) Renova dia-a-dia as nossas forças.
7) Dá-nos rectidão e justiça.

Não importa quão difícil possa ser a nossa peregrinação humana, sempre podemos contar com as bênçãos do nosso Bom Deus sem as quais não seria inclusive possível vivermos! São bênçãos passadas, presentes e serão também seguramente bênçãos futuras! Portanto, digamos juntos: bendiz, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome!   

ORAÇÃO:

Senhor Deus e nosso Pai Celestial: Te adoramos, louvamos e glorificamos na grandeza do Teu poder e na beleza da Tua santidade! Glória seja dada ao Teu santo nome! O SENHOR é Deus excelso, magnificentíssimo em Seu poder e majestade! Embora conscientes das nossas grande imperfeições humanas,  queremos amar-Te, Senhor, cada vez mais! O Senhor é digno! Aceita hoje a nossa gratidão e louvor por tudo o que Tu és e por tudo o que fazes em nosso favor e a favor de toda a humanidade. Oramos em nome de Jesus. Ámen!

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SEGURANÇA
Vivo feliz pois sou de Jesus,
E já desfruto o gozo da Luz;
Sou por Jesus herdeiro de Deus,
Ele me leva à glória dos céus.

CORO:

Canta minha alma canta ao Senhor,
Rende-Lhe sempre ardente louvor;
Canta minha alma, canta ao Senhor,
Rende-Lhe sempre ardente louvor!

Ao Seu amor eu me submeti,
E extasiado então me senti;
Anjos descendo, trazem dos céus,
ecos da excelsa graça de Deus.

Sempre vivendo em seu grande amor,
Me regozijo em meu Salvador;
Esperançoso, vivo na Luz,
pela bondade do meu Jesus. 



NATAL - A GLÓRIA PECULIAR DA ENCARNAÇÃO DE JESUS - (2)


    Notemos ainda alguns detalhes da admirável conjugação das duas naturezas de Cristo na Sua encarnação, a divina e a humana, para melhor apreciarmos a grandeza do amor de Deus por nós (João 3:16; Romanos 5:8; 1 João 4:19):

Consideremos que o Sustentador de todas as coisas (Hebreus 1:3 e Colossenses 1:17) precisou Ele mesmo de ser sustentado no ventre e no peito de Sua mãe.

Consideremos que Deus imutável e perfeito (Malaquias 3:6) foi Ele próprio aperfeiçoado,  tendo crescido em estatura, sabedoria, graça para com Deus e para com os homens (Lucas 2:52), e sido também aperfeiçoado para ser o autor da eterna salvação de todos os que lhe obedecem (Hebreus 5:9).

Consideremos que Deus Omnipotente (Job 42:2), que dá vigor aos homens (Neemias 8:10) e é capaz de comandar a força dos ventos e as ondas do mar com uma só palavra (Lucas 8:25), também se cansou, precisando de descansar (João 4:6). O Deus que não dormita nem dorme ( Salmo 121:4) adormeceu como qualquer um de nós (Lucas 8:23).

O Deus bendito para todo o sempre (Romanos 9:5), possuidor de alegria infinita (Hebreus 1:9) e única, tornou-se homem de dores (Isaías 53:3), sentiu-se angustiado (João 12:27), expressou suspiros de tristeza (Marcos 8:12), chorou a morte de um amigo (João 11:35) e lamentou, entre lágrimas, a condição humana pecaminosa que leva à rejeição do amor de Deus (Mateus 23:37).   

Aquele que era rico, desfrutando na glória a adoração celestial e angelical tornou-se pobre por nossa causa, para que, pela Sua pobreza, pudéssemos enriquecer (2 Cor 8: 9). Aquele que tinha muitas mansões (João 14: 2), chegou ao ponto de não ter onde reclinar a sua cabeça (Lucas 9:58).

Aquele que é o Pão da Vida, capaz de satisfazer a fome de toda alma que com Ele se encontra (João 6:35) soube o que era ter fome (Mateus 4: 2; 21:18). A fonte das águas vivas (Jeremias 2:13) que convidou os sedentos a vir a Ele e beber (João 7: 37-38) para que nunca mais tivessem sede (João 4: 13-14), sabia, Ele mesmo, muito bem, o que significava ter sede (João 19:28).

Aquele que é Verdade absoluta (João 14: 6) foi falsamente acusado de mentiroso (Marcos 14: 56-59).

O Majestoso Rei dos reis (1 Timóteo 6:15; Apocalipse 17:14; 19:16), digno de toda a honra e glória, foi zombado, cuspido, esbofeteado e espancado (Mateus 26: 67-68).

O Juiz de toda a humanidade (João 5:22, 27; Actos 17:31) foi julgado pelos homens e considerado réu de morte (Marcos 14:64).

O Autor da vida (João 1: 4; 5:26) foi morto (Actos 3:15) para depois ressuscitar, porquanto não era possível que fosse retido pela morte (Actos 2:24).

    Concluindo, diremos ser nossa esperança que, ao meditar nestas diversas facetas gloriosas de Cristo divino e humano,  o estimado(a) leitor(a) possa valorizar o amor de Deus por si, “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Assim, embora quiséssemos obstinadamente ser “como Deus” (Génesis 3:5), Ele, afinal, por amor de nós, humilhou-Se, voluntariamente, tornando-Se humano, para que  nós pudéssemos ser mais divinos como Seus filhos e filhas.

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QUÃO GRANDE ÉS TU

Senhor meu Deus, quando eu, maravilhado,
Fico a pensar nas obras de Tuas mãos,
Estrelas mil a cintilar no espaço,
De Teu poder, em manifestação,

CORO:

Então minha alma canta a Ti, Senhor:
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!
Então minha alma canta a Ti, Senhor:
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!

Se ao caminhar por campos e florestas,
Escuto as aves belas a cantar;
Se estendo o olhar do alto da montanha
E a fonte além eu ouço a murmurar,

Se penso, então, que sem poupar Teu Filho,
O enviaste pra morrer por mim,
Levando à cruz os meus pecados todos,
Para eu viver eternamente assim,

E ao vir Jesus em resplendor e glória,
Para levar-me ao lar dos filhos Seus,
Prostrar-me-ei em gratidão infinda,
E exclamarei: Quão grande és Tu, meu Deus!

NATAL - A GLÓRIA PECULIAR DA ENCARNAÇÃO DE JESUS - (1)



    “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez… E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai” (João 1:1-3,14).

“ O qual, subsistindo em forma de Deus, não quis agarrar-se a esse direito de ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens” (Filipenses 2:6-7).    

    Celebrar o Natal de Jesus é, em primeiro lugar, celebrar Deus tornando-se homem. E dá que pensar: Deus infinito, eterno, auto-existente, auto-suficiente, todo-poderoso, sem se desfazer da Sua natureza divina, toma, voluntariamente, sobre Si mesmo, uma natureza humana em tudo semelhante a nós. Na encarnação de Deus-Filho, como alguém já disse: ‘Deus imutável, sem deixar de ser o que é, tornou-se o que não era.

    O Senhor Jesus Cristo não começou a existir na Sua encarnação; Ele sempre subsistiu em forma de Deus, por toda a eternidade. No princípio de todos os princípios Ele estava com Deus e era Deus. E, assim, como Deus, Jesus compartilha todos os atributos do Pai: é infinito, eterno, omnisciente, imutável. Tudo o que pertence à natureza de Deus-Pai pertence à natureza de Deus-Filho. A mesma natureza, o mesmo carácter, a mesma essência, o mesmo ser. E, no entanto, Deus-Filho tornou-se homem! Repetimos: sem nunca deixar de ser o que era… Ele tornou-se o que não era. Porquê? Por amor da humanidade. Por amor de nós! Você e eu!

    O que verdadeiramente nos maravilha na encarnação de Jesus é que ela envolve e junta duas realidades infinitamente diferentes, colocando-as lado a lado. Ou seja: a encarnação junta o Deus infinito e o homem finito, unindo-os numa Pessoa única e magnificente: Jesus! Trata-se da junção entre a majestade de Deus e a humildade e pequenez humana. E é isso que faz reflectir a glória da encarnação de forma ainda mais especial do que todas as outras obras gloriosas de Deus Criador!

    Cristo, o Criador, Aquele que sempre existiu porque é Eterno, foi, de facto, criado na Pessoa de Jesus, no que diz respeito à Sua natureza humana, pois embora fosse gerado por obra e graça do Espírito Santo, o homem Jesus teve início no ventre de Sua mãe, Maria, desenvolvendo-se depois e crescendo como qualquer mortal (Gálatas 4:4-5). Tudo isso por amor de nós. Para nossa salvação eterna.

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VOZ DE TERNURA

A terna voz do Salvador
Com graça nos convida,
Chamando-nos em Seu amor,
Querendo dar-nos vida.

CORO:
Nunca dos homens se ouvirá,
Mesmo no Céu de amor e luz,
Com tanto ardor mais doce som,
Que o nome de Jesus!

Do cálice da amarga dor,
Não foi Jesus poupado,
A fim de dar ao pecador
Perdão do seu pecado.

Por essa grande salvação,
Rendei louvor ardente!
É digna de celebração,
Agora e eternamente!