NATAL - A GLÓRIA PECULIAR DA ENCARNAÇÃO DE JESUS - (2)


    Notemos ainda alguns detalhes da admirável conjugação das duas naturezas de Cristo na Sua encarnação, a divina e a humana, para melhor apreciarmos a grandeza do amor de Deus por nós (João 3:16; Romanos 5:8; 1 João 4:19):

Consideremos que o Sustentador de todas as coisas (Hebreus 1:3 e Colossenses 1:17) precisou Ele mesmo de ser sustentado no ventre e no peito de Sua mãe.

Consideremos que Deus imutável e perfeito (Malaquias 3:6) foi Ele próprio aperfeiçoado,  tendo crescido em estatura, sabedoria, graça para com Deus e para com os homens (Lucas 2:52), e sido também aperfeiçoado para ser o autor da eterna salvação de todos os que lhe obedecem (Hebreus 5:9).

Consideremos que Deus Omnipotente (Job 42:2), que dá vigor aos homens (Neemias 8:10) e é capaz de comandar a força dos ventos e as ondas do mar com uma só palavra (Lucas 8:25), também se cansou, precisando de descansar (João 4:6). O Deus que não dormita nem dorme ( Salmo 121:4) adormeceu como qualquer um de nós (Lucas 8:23).

O Deus bendito para todo o sempre (Romanos 9:5), possuidor de alegria infinita (Hebreus 1:9) e única, tornou-se homem de dores (Isaías 53:3), sentiu-se angustiado (João 12:27), expressou suspiros de tristeza (Marcos 8:12), chorou a morte de um amigo (João 11:35) e lamentou, entre lágrimas, a condição humana pecaminosa que leva à rejeição do amor de Deus (Mateus 23:37).   

Aquele que era rico, desfrutando na glória a adoração celestial e angelical tornou-se pobre por nossa causa, para que, pela Sua pobreza, pudéssemos enriquecer (2 Cor 8: 9). Aquele que tinha muitas mansões (João 14: 2), chegou ao ponto de não ter onde reclinar a sua cabeça (Lucas 9:58).

Aquele que é o Pão da Vida, capaz de satisfazer a fome de toda alma que com Ele se encontra (João 6:35) soube o que era ter fome (Mateus 4: 2; 21:18). A fonte das águas vivas (Jeremias 2:13) que convidou os sedentos a vir a Ele e beber (João 7: 37-38) para que nunca mais tivessem sede (João 4: 13-14), sabia, Ele mesmo, muito bem, o que significava ter sede (João 19:28).

Aquele que é Verdade absoluta (João 14: 6) foi falsamente acusado de mentiroso (Marcos 14: 56-59).

O Majestoso Rei dos reis (1 Timóteo 6:15; Apocalipse 17:14; 19:16), digno de toda a honra e glória, foi zombado, cuspido, esbofeteado e espancado (Mateus 26: 67-68).

O Juiz de toda a humanidade (João 5:22, 27; Actos 17:31) foi julgado pelos homens e considerado réu de morte (Marcos 14:64).

O Autor da vida (João 1: 4; 5:26) foi morto (Actos 3:15) para depois ressuscitar, porquanto não era possível que fosse retido pela morte (Actos 2:24).

    Concluindo, diremos ser nossa esperança que, ao meditar nestas diversas facetas gloriosas de Cristo divino e humano,  o estimado(a) leitor(a) possa valorizar o amor de Deus por si, “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Assim, embora quiséssemos obstinadamente ser “como Deus” (Génesis 3:5), Ele, afinal, por amor de nós, humilhou-Se, voluntariamente, tornando-Se humano, para que  nós pudéssemos ser mais divinos como Seus filhos e filhas.

clique AQUI para ouvir o seguinte hino cristão

QUÃO GRANDE ÉS TU

Senhor meu Deus, quando eu, maravilhado,
Fico a pensar nas obras de Tuas mãos,
Estrelas mil a cintilar no espaço,
De Teu poder, em manifestação,

CORO:

Então minha alma canta a Ti, Senhor:
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!
Então minha alma canta a Ti, Senhor:
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!

Se ao caminhar por campos e florestas,
Escuto as aves belas a cantar;
Se estendo o olhar do alto da montanha
E a fonte além eu ouço a murmurar,

Se penso, então, que sem poupar Teu Filho,
O enviaste pra morrer por mim,
Levando à cruz os meus pecados todos,
Para eu viver eternamente assim,

E ao vir Jesus em resplendor e glória,
Para levar-me ao lar dos filhos Seus,
Prostrar-me-ei em gratidão infinda,
E exclamarei: Quão grande és Tu, meu Deus!

Sem comentários:

Enviar um comentário