Caminhar pela fé, abandonando-se confiadamente nos braços do nosso Criador, sabendo que ELE nos ama incondicionalmente, é crer e aceitar de bom grado “toda” a
vontade de Deus para a nossa vida, em qualquer situação ou circunstância,
sem reclamar, mostrar ressentimentos, queixumes ou insatisfação. As piores ervas
daninhas das nossas almas são arrancadas por Deus, amorosamente, através do fogo das
provações.
Na noite mais escura, é preciso confiar e saber repetir as
palavras de Paulo: “sei que tudo o que nos acontece, no seu
conjunto, concorre para o bem daqueles que amam a Deus, dos que são chamados segundo
o seu propósito” (Rom. 8:28). É preciso, pois, deixar que esta
verdade bíblica tome conta dos nossos pensamentos, emoções, atitudes e acções!
Diante
das provas e lutas da vida – que na verdade são para o crente momentos de bênção
e crescimento espiritual! – o apóstolo Paulo ainda recomendava: “Alegrai-vos sempre no Senhor.
Repito: alegrai-vos! O Senhor está próximo. Não vos inquieteis com coisa alguma!
Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações e
desprendei-vos delas mediante a oração, com súplicas e acção de graças” (Fil.
4:4-6).
A alegria cristã é uma das manifestações da santidade de vida. Ela
brota no coração daquele que conseguiu, pela fé, “descansar” e
“repousar” em Deus, mesmo no meio das
tempestades mais violentas. Saber superar as horas difíceis no “combate da fé” tornar-nos-á
cada vez mais semelhantes a Cristo. O apóstolo João lembra-nos que “a vitória que vence o mundo é a
nossa fé” (1 João 5:4)!
Igualmente Paulo recomendava aos efésios dizendo-lhes: “sobretudo, embraçai o
escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Ef.
6:16). Diante das dificuldades de cada momento, a resposta da fé há-de
segredar-nos: “não te inquietes, confia em Mim,
a minha graça mais uma vez será suficiente para ti!"
Importa não permitir que as nossas almas se amedrontem, entrem em
pânico ou fiquem perturbadas. O salmista questionava-se quando a angústia o
atacava em momentos amargos e de esperança enfraquecida: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de
mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, Ele é o meu auxílio e o meu Deus”
(Salmo 42:5).
A alma incrédula e amedrontada não consegue orar nem louvar o
seu Criador. Torna-se fraca. E e é isso que o diabo quer. É preciso, com recurso
à utilização do “escudo da fé” (Ef.
6:16), resistir a tudo o que nos queira amedrontar. Uma das melhores maneiras
de reagir nas difíceis horas do desânimo é através da “oração de louvor”.
O salmista expressava a sua fé cantando: “Bendiz,
ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o Seu santo nome!” (Salmo
103:1).
Particularmente nas horas difíceis é importante saber contemplar
a bondade de Deus e a Sua glória e misericórdia reflectidas ao redor, inclusive na
própria Criação, dando graças ao Criador e permanecendo confiantes nas Suas maravilhosas promessas, seguros de que “até
os cabelos das vossas cabeças estão todos contados” (Mateus 10:30)
e que “nenhum passarinho cai por
terra sem o consentimento de vosso Pai Celestial” (Mateus 10:29).
Boa noite irmãozinho querido, meu tesouro.
ResponderEliminarainda só li o primeiro paragrafo, e tive que vir dizer: que é maravilhoso.
Do segundo paragrafo só digo: que assim seja.
Que nesses momentos de bênçãos, eu não enfade o Senhor, com as minhas súplicas.
Eu costumo dizer, que a vontade do Senhor seja feita, mas estou ainda longe do estado de fé, que o apostolo João nos lembra.
Dim meu irmão, a graça do Senhor me basta, mas a minha fé,não é, inabalável.
neste 6º paragrafo, está a resposta à minha pouca fé: Por que estás abatida, ó minha alma? Neste versículo está o cerne da comunhão com Deus que ajuda tanto.
Lindo, Lindo! Este último paragrafo.
gostei, como sempre, muito...
Hoje não deu para telefonar. Excelente Domingo, para ti.