“Justificados,
pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo,
por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na
qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Romanos
5:1-2).
A
justificação do crente em Jesus Cristo é uma ‘declaração legal’, única e com
resultados permanentes, feita por Deus e que significa ”declarar justo” ou
“inculpável”, diante de Si, um pecador arrependido e salvo somente com base na
sua fé nos méritos da justiça perfeita de Cristo, tendo em conta o Seu sacrifício
expiatório feito de uma vez para sempre na cruz do Calvário.
Este
‘veredicto’ de Deus, concedido a todos os pecadores arrependidos que crêem nos
méritos de Jesus para ser o seu Salvador pessoal, inclui duas vertentes
fundamentais que convém não esquecer: (1) Perdão da culpa e do merecido castigo em consequência dos nossos pecados; (2) imputação da justiça perfeita de Cristo, inclusive a Sua obediência
humana perfeita à lei de Deus, cumprida por amor de nós e em nosso lugar (cf. Romanos 5:19;1 Coríntios 1:30;2 Coríntios 5:21; Filipenses 3:9).
O
crente salvo recebe assim esse ‘dom’ da graça de Deus somente pela fé em Jesus Cristo
(Romanos 3:22,25), totalmente à parte de quaisquer méritos pessoais ou obras
humanas, e unicamente com base no pagamento adequado feito “em Cristo Jesus”
para redimir os pecadores da merecida pena e do poder do pecado. Este
pagamento “em Cristo” foi apresentado por Jesus e satisfez plenamente a justiça de Deus Pai.
A
morte cruel de Cristo na cruz foi ‘propiciatória´, isto é, para “apaziguar” a
justiça de Deus e a santidade
divina ofendidas pelos nossos pecados. Na realidade, o ser humano não era nem é capaz de satisfazer a santa
justiça de Deus, a não ser por intermédio do sacrifício de Cristo. Somos,
portanto, plenamente perdoados só porque Deus olha para nós e nos vê “em Cristo Jesus”.
Justificados
pela graça de Deus e mediante a fé no sacrifício de Jesus, os crentes salvos
entram num processo de santificação em consequência do qual se espera o
aparecimento de boas obras. Porém, não são as boas obras do crente que preservam a sua eterna salvação, pois ele fica indissoluvelmente
ligado ao Senhor graças unicamente à sua nova posição "em Cristo" diante de Deus.
Surgirão evidências na vida do crente como reflexos da sua nova e eterna comunhão com o Salvador e em resultado da sua justificação. Por exemplo:
(1)
Temos paz com Deus…
(2) Permanecemos na eterna graça de nosso Pai Celestial…
(3)
Vivemos na alegria e na esperança da glória de Deus…
(4) As nossas provações não são vãs, pois estão formando em nós o carácter de Jesus…
(5) O amor de Deus foi graciosamente derramado em nossos corações…
(6) Temos assegurado o livramento da ira de Deus e do Seu julgamento futuro contra o pecado…
(7) Estamos agora eternamente reconciliados com Deus!
Assim,
justificados pela graça de Deus e mediante a nossa fé nos méritos de Jesus,
recebemos uma salvação plena e eterna: Cristo morreu por nós; Cristo vive em
nós; Cristo vai voltar para nos receber para Si mesmo a fim de que, onde Ele está estejamos nós também, para todo o sempre. Aleluia!
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