Notemos ainda alguns detalhes da admirável conjugação das duas naturezas de Cristo na Sua encarnação, a divina e a humana, para melhor apreciarmos a grandeza do amor de Deus por nós (João 3:16; Romanos 5:8; 1 João 4:19):
Consideremos
que o Sustentador de todas as coisas (Hebreus 1:3 e Colossenses 1:17) precisou Ele mesmo de ser sustentado no ventre e no peito de Sua mãe.
Consideremos
que Deus imutável e perfeito (Malaquias 3:6) foi Ele próprio aperfeiçoado,
tendo crescido em estatura, sabedoria, graça para com Deus e para com os
homens (Lucas 2:52), e sido também aperfeiçoado para ser o autor da eterna
salvação de todos os que lhe obedecem (Hebreus 5:9).
Consideremos
que Deus Omnipotente (Job 42:2), que dá vigor aos homens (Neemias 8:10) e é capaz de comandar a força dos ventos e
as ondas do mar com uma só palavra (Lucas 8:25), também se cansou, precisando
de descansar (João 4:6). O Deus que não dormita nem dorme ( Salmo 121:4)
adormeceu como qualquer um de nós (Lucas 8:23).
O
Deus bendito para todo o sempre (Romanos 9:5), possuidor de alegria infinita (Hebreus 1:9) e única, tornou-se homem de dores
(Isaías 53:3), sentiu-se angustiado (João 12:27), expressou suspiros de
tristeza (Marcos 8:12), chorou a morte de um amigo (João 11:35) e lamentou,
entre lágrimas, a condição humana pecaminosa que leva à rejeição do amor de
Deus (Mateus 23:37).
Aquele
que era rico, desfrutando na glória a adoração celestial e angelical tornou-se pobre por nossa causa, para que, pela Sua
pobreza, pudéssemos enriquecer (2 Cor 8: 9). Aquele que tinha muitas mansões (João 14:
2), chegou ao ponto de não ter onde reclinar a sua cabeça (Lucas 9:58).
Aquele que é o Pão da Vida, capaz de satisfazer a fome de toda alma que com Ele se encontra (João 6:35) soube o que era ter
fome (Mateus 4: 2; 21:18). A fonte das águas vivas (Jeremias 2:13) que convidou
os sedentos a vir a Ele e beber (João 7: 37-38) para que nunca mais tivessem
sede (João 4: 13-14), sabia, Ele mesmo, muito bem, o que significava ter sede (João 19:28).
Aquele que
é Verdade absoluta (João 14: 6) foi falsamente acusado de mentiroso (Marcos 14: 56-59).
O
Majestoso Rei dos reis (1 Timóteo 6:15; Apocalipse 17:14; 19:16), digno de toda a honra e glória, foi zombado, cuspido, esbofeteado e espancado (Mateus
26: 67-68).
O
Juiz de toda a humanidade (João 5:22, 27; Actos 17:31) foi julgado pelos homens e considerado réu de morte (Marcos 14:64).
O
Autor da vida (João 1: 4; 5:26) foi morto (Actos 3:15) para depois
ressuscitar, porquanto não era possível que fosse retido pela morte (Actos
2:24).
Concluindo, diremos ser nossa
esperança que, ao meditar nestas diversas facetas gloriosas de Cristo divino e
humano, o estimado(a) leitor(a) possa valorizar o amor de Deus
por si, “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (João 3:16). Assim, embora quiséssemos obstinadamente ser “como
Deus” (Génesis 3:5), Ele, afinal, por amor de nós, humilhou-Se, voluntariamente, tornando-Se humano, para que nós pudéssemos ser mais divinos como Seus filhos e filhas.
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QUÃO
GRANDE ÉS TU
Senhor meu Deus, quando eu, maravilhado,
Fico a pensar nas obras de Tuas mãos,
Estrelas mil a cintilar no espaço,
De Teu poder, em manifestação,
CORO:
Fico a pensar nas obras de Tuas mãos,
Estrelas mil a cintilar no espaço,
De Teu poder, em manifestação,
CORO:
Então minha alma canta a Ti, Senhor:
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!
Então minha alma canta a Ti, Senhor:
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!
Se ao caminhar por campos e florestas,
Escuto as aves belas a cantar;
Se estendo o olhar do alto da montanha
E a fonte além eu ouço a murmurar,
Se penso, então, que sem poupar Teu Filho,
O enviaste pra morrer por mim,
Levando à cruz os meus pecados todos,
Para eu viver eternamente assim,
E ao vir Jesus em resplendor e glória,
Para levar-me ao lar dos filhos Seus,
Prostrar-me-ei em gratidão infinda,
E exclamarei: Quão grande és Tu, meu Deus!
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!
Então minha alma canta a Ti, Senhor:
Quão grande és Tu! Quão grande és Tu!
Se ao caminhar por campos e florestas,
Escuto as aves belas a cantar;
Se estendo o olhar do alto da montanha
E a fonte além eu ouço a murmurar,
Se penso, então, que sem poupar Teu Filho,
O enviaste pra morrer por mim,
Levando à cruz os meus pecados todos,
Para eu viver eternamente assim,
E ao vir Jesus em resplendor e glória,
Para levar-me ao lar dos filhos Seus,
Prostrar-me-ei em gratidão infinda,
E exclamarei: Quão grande és Tu, meu Deus!
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